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Investir em meninas de 10 anos é essencial para o desenvolvimento global

Relatório da ONU destaca importância da educação para impedir violações de direitos

 Ampliar os investimentos voltados para meninas de 10 anos, sobretudo em educação, contribui para diminuir o índice de casamento infantil, gravidez na adolescência, exploração sexual, entre outras violações relacionadas à desigualdade de gênero.
A conclusão é de estudo Situação da População Mundial 2016 realizado pelo Fundo de População da Organização das Nações Unidas (UNFPA). De acordo com o documento, mais da metade da população de 10 anos está em países com altos níveis de desigualdade de gênero. Nessas localidades, elas enfrentam maiores índices de violência, acesso limitado à educação e proteção desigual de direitos humanos.
“Para milhões de meninas, a chegada da puberdade marca o início de uma vida de pobreza, impotência e perda de oportunidades. Muitas se casam precocemente, engravidam, e com a gravidez vem os riscos para a saúde e o acesso limitado à educação, minando as perspectivas futuras dessas meninas e perpetuando o ciclo intergeracional da pobreza”, afirma o representante da UNFPA no Brasil, Jaime Nadal
“Essa é uma violação dos direitos fundamentais das meninas e uma injustiça imperdoável. Quando uma menina desfruta de seus direitos, é capaz de permanecer na escola e manter-se saudável, ela tem uma chance melhor de realizar seu pleno potencial quando atingir a idade adulta”.
No Brasil, há cerca de dois milhões de meninas com 10 anos. A chance de alcançarem seu potencial aumenta significativamente se forem mantidas na escola e concluírem ao menos o ensino médio, declarou a representante-auxiliar do Fundo de População da ONU (UNFPA) no Brasil, Fernanda Lopes, em entrevista ao programa Revista Brasil.Para Fernanda, quando as meninas têm oportunidade de seguir estudando, a tendência é que elas ingressem no mercado de trabalho com melhores salários, se casem e tenham filhos mais tarde.

Fonte: FNPETI

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