São Paulo (SP) - No mesmo dia em que a grife de
roupas femininas Gregory lançava a sua coleção Outono-Inverno 2012 com
pompa e circunstância, uma equipe de fiscalização trabalhista flagrava
situação de cerceamento de liberdade, servidão por dívida, jornada
exaustiva, ambiente degradante de trabalho e indícios de tráfico de
pessoas em uma oficina que produzia peças para a marca, na Zona Norte da
cidade da capital paulista.Ao todo, foram constatadas graves
violações de dignidade de trabalhadoras e trabalhadores e de desrespeito
a direitos fundamentais em quatro oficinas diferentes visitadas pelo
Grupo de Combate ao Trabalho Escravo Urbano da Superintendência Regional
de Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP). O conjunto de inspeções
resultou na libertação de 23 pessoas, todas elas estrangeiras de
nacionalidade boliviana, que estavam sendo submetidas à condições
análogas à escravidão.Veja mais na reportagem de Bianca Pyl, em REPÓRTER BRASIL
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