Em 21 de setembro, o IBGE divulgou alguns dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (PNAD). Sobre o Trabalho Infantil, constatou que o nível da ocupação de jovens de
5 a 17 anos de idade caiu de 9,8% em 2009 para 8,6% em 2011
Em 2011, havia no país cerca de 3,7 milhões de trabalhadores de
5 a 17 anos de idade; em dois anos houve redução de 597 mil nessa faixa, 14,0%. Trabalhavam 89 mil crianças de
5 a 9 anos de idade, 615 mil na faixa de
10 a 13 anos e 3,0 milhões entre
14 a 17 anos. Nas três faixas etárias, os homens eram maioria entre as pessoas ocupadas.
O nível da ocupação das pessoas de
5 a 17 anos de idade caiu de 9,8%, em 2009, para 8,6%, em
2011, o que se repetiu em todas as regiões, exceto no Norte (de 10,1%
para 10,8%). As regiões Norte (10,8%) e Sul (10,6%) tinham os
maiores níveis em 2011, e o Sudeste, o menor (6,6%).
Em 2011, o rendimento mensal domiciliar
per capita real dos trabalhadores de
5 a 17 anos de idade foi de R$ 452,00, enquanto o dos que
não trabalhavam foi de R$ 490,00. Em média, esse contingente de pessoas
trabalhava, habitualmente, 27,4 horas por semana. A taxa de
escolarização deste grupo ficou em 80,4%, sendo que 37,9% deles não
recebiam contrapartida de remuneração. A população ocupada de
5 a 13 anos de idade estava mais concentrada em atividade
agrícola (63,5%). Aproximadamente 74,4%, nessa faixa, estavam alocadas
em trabalho sem contrapartida de remuneração (não remunerados
e trabalhadores para o próprio consumo ou na construção para o próprio
uso).
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