09/07/2013 10:09 A Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (Ceij),preocupada com a estimativa de que cerca de 600 jovens atingirão a
maioridade nos próximos anos em casas de acolhimento no Estado – de onde
terão que sair obrigatoriamente –, busca parcerias na iniciativa
privada para capacitá-los e inseri-los no mercado de trabalho, como
forma de lhes oferecer melhores perspectivas de vida. A missão
arregimenta cada vez mais interlocutores.
A Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), por exemplo,
articulou nesta semana os primeiros passos de um projeto que une a
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e o Poder
Judiciário, por meio da Ceij, para atender justamente a este público. A
AMC esteve em Chapecó e reuniu-se com o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai) para preparar o lançamento do projeto, que
inicialmente atingirá a Região Oeste e atenderá a 39 jovens, entre 17 e
18 anos.
Num primeiro momento, os jovens serão capacitados
profissionalmente pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), ligado ao Sistema
Fiesc, de acordo com as suas afinidades ou aptidões. Em seguida, serão
encaminhados para ocupar vagas de trabalho nos mais diversos ramos da
indústria e, por último, uma avaliação ajudará ainda aqueles que
precisam receber algum tipo de complemento da escolaridade. “O objetivo é
capacitá-los para uma vida autônoma”, resumiu o presidente da AMC, juiz
Sérgio Luiz Junkes.
O encontro reuniu os magistrados locais Gustavo Emelau Marchiori
e Ermínio Darold e os dirigentes do Sistema Fiesc, Waldemar Schmitz e
Astor Kist. Está prevista a assinatura de um termo de cooperação entre
as instituições no dia 30 de agosto. As atividades iniciam a partir
deste ato. O desembargador Sérgio Izidoro Heil, coordenador da Ceij,
acompanha todo o processo (com informações da Assessoria de Imprensa da
AMC).
tjsc.jus.br/noticias/
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